quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Teste da Orelhinha

Teste da Orelhinha
A audição inicia-se na 20ª semana de gestação e se desenvolve intensamente nos primeiros meses de vida, sendo este sentido fundamental para o desenvolvimento da fala. Qualquer alteração auditiva deve ser detectada logo após o nascimento para que seja tratada e não prejudique o desenvolvimento da criança. Qualquer bebê pode apresentar  problemas auditivos  ao nascer ou adquiri-lo nos primeiros anos de vida. Isso ocorre mesmo sem que haja fatores de risco ou casos de surdez na família.
Cerca de 6 em cada 1.000 crianças apresentam perda auditiva ao nascimento. Para isso, todos os recém nascidos devem ter sua audição avaliada de preferência no primeiro mês de vida, mesmo quando não exista suspeita sobre dificuldades auditivas. Os fatores que aumentam a possibilidade do bebê apresentar deficiência auditiva são:
Ø  História familiar de surdez;
Ø  Permanência na UTI por 48 horas ou mais;
Ø  Infecções intra-uterinas como: toxoplasmose, sífilis, citomegalovirus, herpes e rubéola;
Ø  Anomalias craniofaciais, incluindo anormalidades da orelha;
Ø   Peso ao nascer inferior a 1.500 gr;
Ø  Presença de “amarelão” logo após o nascimento;
Ø  Uso de medicações ototóxicas (que agridem o sistema auditivo), utilizados por mais de 5 dias;
Ø  Infecções pós-natais, incluindo meningite bacteriana;
Ø  Uso de ventilação mecânica por um período igual ou maior que 5 dias;
Ø  Presença de alguma síndrome.

Para avaliar a audição dos bebes e até mesmo de crianças pequenas, existe o teste da orelhinha, que tem o objetivo de detectar alterações auditivas. O teste da orelhinha é realizado através do exame de otoemissões acústicas.  Tem duração de cerca de 5 a 10 minutos e não traz incomodo ou dor ao bebê.
A deficiência auditiva não tem cara. Avalie a audição de seu filho!

Érica Cimadon
Fonoaudióloga CRFa/ 9092
Esp. Neuropsicopedagogia e Educação Inclusiva

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