quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Problemas relacionados a dificuldade de aprendizagem

A aprendizagem é um processo evolutivo e constante, que envolve um conjunto de modificações no comportamento do ser humano. Existe uma série de fatores para a aprendizagem ocorrer. Pode-se citar a saúde física e mental, inteligência, memória, atenção, motivação, maturação entre outros. Quando algum desses fatores encontra-se desajustado, ou mesmo quando há uma inadequação pedagógica, pode ocorrer uma dificuldade de aprendizagem.

Definição da dificuldade de aprendizagem:
De acordo com a idade cronológica e o desenvolvimento maturacional da criança, espera-se que ela apresente determinados comportamentos e habilidades. Uma dificuldade de aprendizagem  é definida quando a criança não se ajusta aos padrões de comportamento de outras crianças da mesma faixa etária. Porém é importante destacar que cada criança é única, sendo assim, pode haver pequenas alterações no ritmo da aprendizagem em cada criança.

Causas da dificuldade de aprendizagem:
 Podem ser muitas  as causas das dificuldades de aprendizagem. Quadros neurológicos como paralisia cerebral, epilepsia, deficiências sensoriais  entre outros devem ser sempre investigados.
 Os problemas podem estar relacionados com a escola : falta de habilidade do professor, falta de estímulos para a motivação do aluno, defasagem entre o desempenho do aluno e o nível de exigência da escola.
Quadros psicológicos e/ou psiquiátricos: TDAH, depressão, ansiedade, estresse, etc.
A presença de uma dificuldade de aprendizagem não implica necessariamente em um Transtorno de Aprendizagem. Os Transtornos de Aprendizagem compreendem uma inabilidade específica com a leitura, escrita ou matemática Os transtornos de aprendizagem, como a dislexia, a discalculia, entre outros, interferem no processo de aquisição e manutenção de informações de uma forma acentuada provocando perturbações mais acentuadas no aprender da criança do que as dificuldades de aprendizagem.

Como ajudar a criança com dificuldade de aprendizagem:

 Primeiramente ao ser percebida uma dificuldade de aprendizagem, a criança deve ser avaliada por um profissional, a fim de detectar a causa do problema. Se a causa da dificuldade de aprendizagem for algum quadro psicológico, é esse problema que deverá ser tratado prioritariamente. Em outros, há a necessidade de um trabalho concomitante ou posterior, referente ao conteúdo pedagógico e as habilidades acadêmicas, para auxiliar a criança de forma mais efetiva. Independente da escolha das estratégias para lidar com o problema, a escola, a família e o psicopedagogo deverão trabalhar juntos para solucionar a dificuldade da melhor maneira. Letícia Casonatto- Pedagoga e Psicopedagoga da Clínica Jeito de Ser especialista em Neuropsicopedagogia e Inclusão Escolar.

Letícia Casonatto
Psicopedagoga

Oficina de Férias



Pensando em oferecer uma alternativa gostosa e divertida para as crianças, a Equipe da Clínica Jeito de Ser em conjunto com profissionais renomados e especializados de diversas modalidades artísticas, elaborou uma programação para o final das férias, a “Oficina dos 5 Sentidos”.

Serão 4 tardes em que as crianças participarão de atividades lúdicas e divertidas em grupo, explorando o mundo dos 5 sentidos: olfato, paladar, visão, tato e audição. Para isso, serão feitas oficinas de:


1. Visão: fotografia com o fotógrafo Eduardo Vanassi e sua equipe.

2. Tato: modelagem com argila e brincadeiras explorando texturas de diversos brinquedos com a piscopedagoga Letícia Casonatto

3. Olfato e Paladar: com a nutricionista Giovanna Enriconi

4. Audição: brincadeiras explorando sons com a fonoaudióloga ÉRICA CIMADON


Queremos explorar os 5 sentidos das crianças e favorecer a auto-percepção através da estimulação das sensações corporais. Por meio dos sentidos a criança se conecta com sua forma singular de perceber o mundo e a si mesma.

As oficinas serão acompanhadas por profissionais de nossa equipe, num local de fácil acesso. Ao final da oficina, os pais interessados, poderão obter informações de nossa equipe e saber como foi a relação da criança com as atividades e com o meio social.


E mais:  espaço para brincar e se divertir nos seguintes brinquedos: arvorismo, brinquedão, roda maluca, pula-pula, túnel de aventuras, playstation, tabela de basquete, cama elástica, piscina de bolinhas, balanço, mesa Fla-Flu, autorama de 4 pistas e mini-quadra de futebol.



Quando:  de 1 a 4 de fevereiro ( crianças de 4 a 7 anos)

                    de 8 a 11 de fevereiro ( crianças de 8 a 12 anos)


Horário: 13 horas e 30 min às 17 horas e 30 min.


Local: Allegria festas


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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Alterações de Fala - Como lidar

A fala é produzida pela corrente de ar vinda dos pulmões, que torna-se audível pela vibração das pregas vocais. Além disso, os órgãos da cavidade oral (língua, lábios, mandíbula, dentes, palato e véu palatino) em contato entre si, promovem os movimentos necessários para dar a característica de cada som da nossa língua. Mas para que a produção da fala se dê de forma inteligível é necessário que o movimentos destes órgãos ocorram com precisão, velocidade, energia e coordenação adequada.  Além disso, consideramos como pré-requisito na produção da fala a integridade física, neurológia e psicológica da criança.
Quando ocorre uma inadequação nos fatores descritos a cima, teremos um distúrbio articulatório. Crianças acometidas por este distúrbio não apresentam alterações ou lesões anatômicas evidentes, no entanto, realizam distorções, omissões e/ou substituições de letras na fala, causando desta forma, um discurso, muitas vezes, de difícil entendimento. Vale lembrar, que devemos considerar o processo de desenvolvimento e aparição de cada som da nossa língua de acordo com a idade.
Quando procurar atendimento fonoaudiológico?
  • Quando o padrão  da fala não corresponde à sua idade;
  • Quando a fala da criança for ininteligível,
  • Quando a criança apresenta trocas que lhe causam incômodo ou vergonha para falar;
  • Quando a fala estiver alterada devido algum problema orgânico (“língua presa”, má oclusão dentária, etc.).

Para que a criança possa desenvolver cada fase da aquisição normal de fala, é preciso que os adultos que a rodeiam tomem alguns cuidados:
  • Não imitar o falar errado “errado” da criança, tampouco, pedir para repetir o que falou por achar engraçado ou bonito;
  • Quando a criança falar alguma palavra de forma incorreta, dar a ela o modelo correto sem repetir o erro;
  • Deixar que a criança  expresse oralmente o que deseja, não atendendo de imediato uma solicitação através de gestos (como apontar para o que quer)
  • Não usar palavras no diminutivo, pois, devido a suas semelhanças, sua memorização é dificultada.
 Érica Cimadon
Fonoaudióloga CRFa/RS 9092
Esp. Neuropsicopedagogia e Educação Inclusiva

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Teste da Orelhinha

Teste da Orelhinha
A audição inicia-se na 20ª semana de gestação e se desenvolve intensamente nos primeiros meses de vida, sendo este sentido fundamental para o desenvolvimento da fala. Qualquer alteração auditiva deve ser detectada logo após o nascimento para que seja tratada e não prejudique o desenvolvimento da criança. Qualquer bebê pode apresentar  problemas auditivos  ao nascer ou adquiri-lo nos primeiros anos de vida. Isso ocorre mesmo sem que haja fatores de risco ou casos de surdez na família.
Cerca de 6 em cada 1.000 crianças apresentam perda auditiva ao nascimento. Para isso, todos os recém nascidos devem ter sua audição avaliada de preferência no primeiro mês de vida, mesmo quando não exista suspeita sobre dificuldades auditivas. Os fatores que aumentam a possibilidade do bebê apresentar deficiência auditiva são:
Ø  História familiar de surdez;
Ø  Permanência na UTI por 48 horas ou mais;
Ø  Infecções intra-uterinas como: toxoplasmose, sífilis, citomegalovirus, herpes e rubéola;
Ø  Anomalias craniofaciais, incluindo anormalidades da orelha;
Ø   Peso ao nascer inferior a 1.500 gr;
Ø  Presença de “amarelão” logo após o nascimento;
Ø  Uso de medicações ototóxicas (que agridem o sistema auditivo), utilizados por mais de 5 dias;
Ø  Infecções pós-natais, incluindo meningite bacteriana;
Ø  Uso de ventilação mecânica por um período igual ou maior que 5 dias;
Ø  Presença de alguma síndrome.

Para avaliar a audição dos bebes e até mesmo de crianças pequenas, existe o teste da orelhinha, que tem o objetivo de detectar alterações auditivas. O teste da orelhinha é realizado através do exame de otoemissões acústicas.  Tem duração de cerca de 5 a 10 minutos e não traz incomodo ou dor ao bebê.
A deficiência auditiva não tem cara. Avalie a audição de seu filho!

Érica Cimadon
Fonoaudióloga CRFa/ 9092
Esp. Neuropsicopedagogia e Educação Inclusiva